Um fim de semana em casa, de pijama, com refeições que não fogem dos cereais e pizza... é bom não é?! Eu tive um desses, e além de por as séries em dia, vi também Speed Racer.
Creio que para quem conhece os desenhos animados, da década de 60, Speed Racer parece ter sido fiel o suficiente. No meu caso, que só investiguei um pouco dos desenhos animados, pela saúde do contexto, não é nenhum filme que me tenha transmitido emoções fortes ou a vontade de o rever, mas como geek de efeitos especiais que sou, tenho que admitir o breve entusiasmo que senti.
Partindo dos princípios básicos, Speed Racer não tem uma selecção dos melhores actores, John Goodman é a excepção, mas até Matthew Fox deixa muito a desejar, juntamente com o jovem Emilie Hirsch que no Into The Wild se portou tão bem. Postas estas condições, seria difícil que o filme se tornasse interessante, mas o contrário acontece. Eu digo que é a banda sonora de Micheal Giacchino, juntamente com os efeitos visuais, e tudo combinado com uma edição e fotografia remetente ao look original da série animada, que me fazem gostar de Speed Racer. Tal como em Doom, em que tiveram a coragem de investir na prespectiva de primeira pessoa em filme, trata-se de uma película do qual não se pode expremer muito, mas com sequências interessantíssimas, e a diferença é que enquanto em Doom foram cinco minutos de glória, em Speed Racer é uma hora inteira, separada em bocados pelas duas horas de total duração. Longe de querer comparar um títlo ao outro, é diferente, mas no que toca a apreciação de cinema, tratam-se os dois de exemplos do que se pode chamar de "Cinema de Plástico", tal e qual como a comida... Nas cadeias de Fast Food todos concordamos que não é cozinha requintada, e que sem dúvida não se deve abusar, pois não é a comida mais saudável, mas por alguma razão, eu pelo menos, adoro uma boa dose de McDonalds de vez em quando. Speed Racer foi como um bom McBacon, mesmo sabendo que não é o melhor, foi agradável, e gostaria de repetir!
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