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22/10/10

A Abertura de Splice

Quanto ao filme não é necessário alongamento, é uma premissa delicada com um desenvolvimento freak quanto baste, divertido e com uma curva no enredo interessante de acompanhar. Agora, isto:


Quem o fez, foi o mesmo que meteu a mãozinha nos Title Sequences de Silent Hill, Solomon Kane, The Horde, bem como no videoclip da hypnose de Nitin Sawhney, entre outros, como podem confirmar no site oficial.

05/10/10

Algo de Bom

Mais uma curta portuguesa ao abrigo da LG, não tão forte quanto a "Momentos" de Nuno Rocha, mas muito bem filmadinha:

11/09/10

IdeaFixa




"A IdeaFixa é um canal de inspiração e expressão visual que promove ideias, talentos, iniciativas, profissionais e compartilha referências em ilustração, design, fotografia, moda, artes plásticas, animação, motion, cinema, multimídia, assim como os melhores portfólios."


23/08/10

Revisitar Edward Scissorhands

Deu-se o acaso de ter visto o "Alice in Wonderland" há pouco tempo, e não consequentemente lembrar-me hoje que "Edward Scissorhands" é tão antigo que nunca o tinha visto com idade para ter juizo. O resultado foi uma comparação involuntária entre o top da mestria de Tim, e o decair pelo excesso de recursos e liberdade criativa.
"Edward Scissorhands" é tão fantástico quase só à custa da simplicidade com que tudo é composto, deitando a carpete vermelha aos os breves momentos de visual elaborado, estes assim de impacto redobrado.
Entretanto, apesar de já mais que reconhecido, mas nunca de se ignorar:


Vi assim o filme mais comovente desde "Big Fish", este também fruto de Tim Burton e Danny Elfman emparelhados.


17/08/10

Monsters

Apesar do pobre cartaz promocional, "Monsters" é dos títulos que beneficia com o baixo orçamento, na onda de "The Host" - o coreano, não a nova brincadeira da autora dos Twilights - ou o mais recente e popular "District 9".
Diz-se por aí, no entanto, que se pode contar com um festim de diálogo e desenvolvimento dos dois personagens principais, em vez das sequências de acção que brilharam nos dois exemplos dados. Tem a ver com uma sonda caída no México, medidas de contenção e vedação, e por fim monstros gigantes:


Gosto deste tipo de produção, dá a sensação que qualquer um de nós tem meios para fazer um filme destes. Vejamos como se safa quando estrear - Em muitos lugares no mundo menos em Portugal - em finais de Outubro.


10/08/10

Enter the Void



É a mais recente obra de Gaspar Noé, o mesmo realizador que me marcou até hoje com a experiência mais retorcida, nauseante, violenta, crua e gráfica, "Irreversible".
"Enter the Void" não parece tentar, sequer, esconder que aponta para mais e melhor da cinematografia de impacto, submundo e distorção social, umas quantas sequências capazes de marcar as retinas - e os impressionáveis - e saiba-se lá o que mais será capaz de pôr em cima da mesa.
Os cépticos do poder de Noé - Ou, por outras palavras, quem não o conhece como realizador - podem ver outros trailers, ou visitar a sua outra já mencionada incrível instalação, palavra que é poderoso e vale a pena.

07/08/10

Bla Bla Bla

Depois de uma dissertação sobre o percurso publicitário televisivo da Optimus só é justo que, após ter apontado defeitos e colocar o "animal social" numa posição de pouco ou nenhum prestigio, dê destaque ao mais recente anúncio:


Por todas as razões que considerei antes culpadas de uma apresentação televisiva pobre e mal conceptualizada, esta é como que uma contra-resposta. Não tem um estilo particularmente inovador mas é uma lufada de ar fresco de visual aprumado e um diferente modo de passar mensagens. (faço trocadilhos e tudo, eu, agora)


04/08/10

Arcade Fire e Spike Jonze - "it is a b-movie science fiction story"

A conhecida colaboração entre a banda e o realizador em questão pode ter sido num filme de qualidades discutíveis mas desde que Spike se mostrou capaz, e como Arcade Fire sempre capazes foram, não há razões para ignorar que estão de novo a trabalhar juntos, agora para uma curta. Diz a banda:

“It’s not a video. It’s a short film; we’re still working on it. It’s like a science-fiction B-movie companion piece for the record. Basically, we played Spike some music from the album and the first images that came to his mind had the same feeling as this idea for a science fiction film I had when I was younger. My brother and I and Spike wrote it together, which was really fun– it was like total amateur hour. We shot it in Austin and a lot of kids are in the film, and it was great just hanging out with these 15-year-olds for a week and writing down all the funny things they said. It was cool to revert to being a 15-year-old for a little while."

Notícia completa, no "/Film".

Já agora, "The Suburbs" é um álbum sim senhor e tudo mais, não me esqueci. Estou à espera de saber se guardo a minha review para o WTMO ou para a caverna, entretanto vou ouvindo, vezes e vezes sem conta.

26/07/10

Hydraulx


Não sou fã da apresentação da companhia, gasta e pouco trabalhada quer no site quer nos reels, estes longos e pouco interessantes. No entanto, "Hydraulx" é o nome por trás de Avatar, 2012, The Curious Case Of Benjami Button, 300 e outros que, independentemente da qualidade total dos filmes, não podem ser acusados de maus efeitos visuais, bem como clips musicais para Tool e A Perfect Circle.

24/07/10

Kick-Ass - Como torcer as expectativas de uma audiência.

A pergunta que faço é: Como é que reagiram o que assumo serem uns quantos milhares de pais, quando se aperceberam que Kick-Ass tinha sangue e furos de um lado ao outro num inúmero de corpos, a tiro ou com instrumentos cortantes? Não me interpretem mal, não é um filme particularmente violento, mas olhando para o trailer, eu certamente não contava com algo tão gráfico.


Da maneira menos estragadora possível (sim, acabei de traduzir o termo "spoiler", e então?) digo que Kick-Ass é algo mais recheado que aquilo que o trailer impõe.
A premissa todos percebem à partida: um bando de comic-book-geeks conta com um adolescente falhado peculiar que se tenta transformar num herói, e apesar de não se suceder muito bem nisso encontra mais uns quantos que estão na mesma demanda, por melhores caminhos, e podem vir a ajuda-lo. No entanto o enredo efectivo, o que se desenrola à custa dessa pequena ideia e a respectiva execução são um conjunto que se transpõe como uma curva acentuada, desde a direcção satiricamente humorista a uma história de heroísmo e vingança carregados de emoção, brindada com pelo menos três sequências que ficam gravadas na retina (e no ouvido, mas já la vou).


O feito memorável é a efectividade em criar a maior suspensão de descrédito que já vi, e o torcer do tom da narrativa de um oposto ao outro - de comédia a drama - feito de forma a que a primeira parte entretenha, a segunda esteja apoiada só o suficiente para se tornar envolvente, e a terceira volte a lembrar do disparate em que tudo se apoia enquanto pergunta: "E então? Vais dizer que não estás a gostar?". É uma viagem que tem um bocadinho de tudo para todos, especialmente os geeks, esse niche que sai de Kick-Ass com uma barrigada de private-jokes e menções à cultura pop, entregues como eu não via desde Knocked Up (e Gamer também, mas esse é um caso à parte).
No fundo Kick-Ass é uma obra sorrateira entregue com nível, quer conceptualmente quer tecnicamente, que não acredito que vá impressionar tanto um grupo muito grande, mas não duvido que independentemente do nível de seriedade com que se encara o filme, tem material para entreter seja quem for. (O meu pai esteve interessado e entusiasmado. Isso é obra)

Agora, sobre a banda sonora, não me percam enquanto tento enquadrar:
Dá para detectar Pendulum, Prodigy e outros nomes sonantes no decorrer de Kick-Ass, mas o caso que me intriga é o de John Murphy. Este nome já vem desde Lock, Stock and Two Smoking Barrels como compositor, mas só fez o seu real brilharete em 28 Days Later, o filme brindado com a "East Hastings" de Godspeed You! Black Emperor, música tão icónica que, reza a lenda, Murphy viu-se a tentar simular o feeling para o resto da banda sonora num esforço que lhe valeu a composição de "In The House - In A Heartbeat". Mais tarde surge Sunshine pelo mesmo realizador de 28 Days Later onde John Murphy volta a ser responsável por um tema de destaque, "Surface of The Sun", parte da banda sonora que se viu envolta numa complicação legal, sem lançamento oficial para deleite dos fãs da música em questão.
A ligação: Quer "In The House - In A Heartbeat", quer "Surface of The Sun" tem direito a acompanhar duas sequências relevantes em Kick-Ass. Funcionam? pois claro, mas é estranho como dois temas tão ligados a outros títulos acabam a fazer cameos, como se de musica de artista popular - "nome sonante" - se tratasse, sendo que a segunda até serve de influência para o resto da banda sonora original de Kick-Ass.
Motivos à parte, "Surface of The Sun" é dos meus temas favoritos no que toca a filmes, e por causa das já referidas complicações legais só posso ter vindo a ouvi-la em recortes directos de Sunshine. Esta estranha aparição veio agora permitir uma versão limpa:


Em conclusão, relembro que Kick-Ass, ironicamente, não é o que parece e guarda uma mão cheia de eventos que se combinam numa experiência inesperadamente completa.
Remeto também a Scott Pilgrim vs. The World que dentro do mesmo género e com semelhanças claras promete algo que acredito ser mais leve mas igualmente divertido, e se já estava entusiasmado com este último, agora que está comprovado o poder do género estou ainda mais.

13/07/10

"Devil" e um seixo de esperança na direcção de M.Night Shyamalan

Os últimos filmes de Shyamalan são como, vamos assumir, bebidas espirituosas... Provam-se, e na maioria dos casos não sabem la muito bem, além de que o resultado sobre quem tenta chegar ao fundo da coisa não é muito agradável. Na próxima chance, bebe-se outra vez? Pois claro, a maioria das vezes a título de curiosidade porque a garrafa nova no balcão tem bom aspecto.

Foi uma metáfora parva? Foi...



"Devil" parece decente, o trailer não tem problemas em entregar um bocadinho de claustrofobia e faz-me lembrar que gosto da estrutura adjacente: As duas narrativas separadas, neste caso dentro e fora de um evento contido, que certamente colidem a dada altura, e onde a satisfação final corresponde à força da colisão, quer por construção de tensão, revelações, um twist, originalidade, ou tudo junto.
Corre é também o risco de repetir o feito de "Lady In The Water", esse que no seu género distinto me parecia tão boa ideia, e... pronto.

Sem me juntar à multidão que se agrega num apedrejamento ao coitado (M. Night), não posso passar sem dizer que concordo e me espantam os dois fenómenos agregados ao realizador em questão: O decréscimo exponencial da qualidade (termo forte e subjectivo, eu sei) dos títulos, e como é que um após outro consegue convencer de que o próximo será a sua redenção.
Ainda não vi "The Last Airbender", mas face a essa mega produção visual, a ideia com que fico é a de um senhor com coragem e meios para experimentar e brincar, respectivamente, e a ter pouca sorte com a aceitação pública da sua visão. Pode ser um individuo que não lida bem com a liberdade criativa, mas a concluir digo que acredito num endireitar, mais tarde ou mais cedo, dos métodos de Shyamalan. Caramba, é responsável por três dos filmes que me vejo a recordar com frequência!

02/07/10

Como é que um conceito reciclado dependende da execução - Optimus e o Animal Social

Será só a mim que este anuncio faz espécie?


Creio que me sai como uma opinião das pouco fundamentadas o que tenho contra o spot "Animal Social" da Optimus. Lembrei-me que não seria um mau exercício entrar a fundo nisto, mesmo que não seja tão grave assim o conjunto total. Puro desporto.

As companhias de telecomunicações e associadas são entidades de destaque no que toca a campanhas publicitárias. Apesar de se verem casos de sucesso, como a T-mobile, em pegadas ousadas fora da TV e media comum (flashmob no aeroporto), o portugalito ainda nem tem mercado que justifique tais jogadas, estando ainda a apalpar terreno nos métodos convencionais, sem saber bem como é que faz da integração com facebook um selling point de telemóveis, das estrelas televisivas (ou musicais, se o Boss AC contar) porta-voz da televisão de alta-definição, ou das iniciativas das companhias concorrentes uma promoção própria e com um feeling próprio e único.
Olhando para o panorama geral, a Optimus regista os pontos altos no histórico de presença televisiva com dois nomes essenciais agregados. A BBDO, que em 2005 saca o prémio de melhor agência para si mesma e melhor anunciante para o cliente (Optimus), e o Ministério dos Filmes. Porquê? Note-se (com qualidade duvidosa, mas é o que se arranja para exemplo rápido):

Optimus - ELE


Optimus - Rio


Exemplos, entre outros, que vejo e recordo vivamente da melhor maneira. Durante nove anos o emparelhamento entre as companhias nomeadas foi, sem dúvida, uma mistura capaz de alguns dos picos criativos Portugueses, até que em 2008 se dá a mudança, a BBDO separa-se, e até isso fez com classe.
O novo nome associado, entretanto, é a EuroRSCG, que na sua vertente de Design & Arquitectura alberga uns quantos nomes e trabalhos de destaque, como o Euro 2004, Montepio, Jogos Santacasa, TMN, a nova imagem do Continente, e então a nova imagem da Optimus, esse monte de lava fluorescente.


Imagem de marca à parte, a minha opinião é que, entretanto, uma das entidades das telecomunicações com os anúncios mais fortes do panorama nacional perdeu um pouco de potência. E aqui, chegando ao núcleo da coisa, entra o TAG - Animal Social como que a prova definitiva que já não existe aquele quilometro extra com as macro-produções publicitarias.
Se analisarmos, temos em primeira mão a escolha transparente de um porta-voz facilmente identificado pelo público alvo, o mr. Manzarra que admito poder ser a causa principal do meu grudge pelo spot, o visual gasto, a cinematografia de contra-luz, escuros azulados e brancos acastanhados e câmara insegura, a escolha de música que até então se manteve ambígua, é agora um full-blown indie, envergonhado e contido, tudo misturado no conceito dos amigos e a união dos mesmos, as festas, que não teria mal nenhum se não fosse emoldurado em hipsters de chapéus engraçados, coisa que vou arriscar e concordar com a vox-populi quando dizem que se trata de uma boleia na onda de Where The Wild Things Are.
Acusem-me de andar a separar cabelos, mas analisando a primeira falha principal do "Animal Social" vê-se que o problema maior é o conjunto de individualidades gastas, cada um dos tópicos peca por estar na sua centésima utilização. Mas se assim é, porque é que as outras noventa e nove não são alvo de comentários alongados? Pela segunda falha: A colagem imperfeita de tudo.

Não querendo que a culpa caia sobre a RSCG ou qualquer outra entidade em particular, repiso que não se tratam de maus anúncios na sua generalidade, apenas este coitado que la lhes deve ter saído em cima da hora, ou pelo menos é essa a ideia com que fico. Em compensação, uma prova de que o emparelhamento em vigor desde 2008 é capaz de coisas engraçadas:

Optimus - Clix agora é Optimus


No entanto, terá sido premeditado o decréscimo de "alma" nas novas campanhas? Ou será só do meu ponto de vista que o novo método não comunica tão bem o lado humano da coisa?

11/06/10

L'Illusionniste

Do mesmo senhor de Les Triplettes de Belleville, L'Illuionniste é mais um "contender" a personagens únicas e marcantes numa aventura que agarra do início ao fim.


05/06/10

Prologue Films

Desafio: correr o reel desta autêntica fabrica de excelência visual (disponível no site apenas) e dizer que ainda não tinham visto nada deles.






Não conhecia a entidade, mas trata-se de um grupo que arrisco dizer ser mais influente, neste momento, que a ILM, com presença imponente em nomes recentes como Iron Man (1 e 2), Robin Hood, Splice, e alguns favoritos pessoais como Across the Universe, The Reaping, e Tropic Thunder os dois últimos não tanto pelos filmes mas pelas sequências de títulos onde a Prologue Films marca presença, apresentações nos inícios ou finais das longas metragens em questão que me marcaram de alguma maneira (entre outras, claro).
Volto a lembrar que o reel no site oficial é uma delicia de se ver, bem como o trabalho de publicitação, onde se dão ao luxo de exibir o processo criativo por trás de cartazes como o de The Curious Case of Benjamin Button. Como não encontro maneira de incorporar no post o vídeo completo, fica um privado, o de Danny Yount, elemento que acredito fazer parte de uma equipa maior dentro da entidade em questão:


Venetian Snares como música de fundo numa apresentação profissional, é de classe.


Fiquei contente por ficar a conhecer o nome, que acima de tudo, reúne muitos dos trabalhos que mais admiro. Uma entidade a manter o olho em cima.

01/06/10

Scott Pilgrim vs. The World

Normalmente sinto que é desnecessário falar sobre um trailer, todos sabem que existem, onde os procurar e que fazem o melhor trabalho em vender (às vezes) o que até pode ser o filme mais fraco que aí vier.
Mas depois acontecem coisas destas (à semelhança de Super 8, cada um no seu género) que me deixam tão entusiasmado que não consigo conte-la na caverna.


E sim, a última frase do paragrafo ali em cima foi uma referência a cocó.

26/05/10

I'm Here - Por Spike Jonze


É inevitável pensar que nesta curta de meia hora está concentrado o que faltou a "Where The Wild Things Are".
Com a assinatura de Spike Jonze presente em todos os aspectos, desde o trabalho de câmara e integração de CG discreta e apenas onde estritamente necessário, à historia minimalista, "I'm Here" consegue vender a ideia de que um mundo populado por discriminados robôs é tangível, e uma relação profunda entre instâncias dos mesmos é natural e tão ou mais bela e inspirada quanto a humana.


Não estou a exagerar, apesar de não ser perfeita (com um buraco ignorável até certo ponto no que motiva os maiores eventos da curta) é mesmo uma peça forte, suficiente para apreciar de outro modo o trabalho de Jonze, senhor ao qual não atribuía demais valor.
Pode ser vista aqui. Gostava que mais realizadores/escritores se entregassem a estes pequenos projectos, este é um exemplo de como pode resultar muito bem.

16/05/10

Section 8

Steven Spielberg e J.J. Abrams...


Como se não fosse suficiente, existe já uma campanha viral agregada a este filme com a excelência de Abrams. Entenda-se algo que não é apenas misterioso o suficiente para ser adjectivado como tal, mas sim hardcore e a prometer deixar muita boa cabecinha as voltas durante muito tempo.
Passo a explicar: Uma análise frame a frame revela "The Scariest Thing I Ever Saw" escrito, bem escondido algures na lente do projector da sequência final. Ora, diz o google que isto tem a ver:


Daqui que se faça o que entenderem. Especulo que os próximos previews até à data de lançamento (em 2011) contenham mais mensagens subliminares com comandos para revelar o que o remote view tem a dar.

Independentemente disso: Awesomesauce!!!

14/02/10

Taking Woodstock

Faz algum tempo que me dei ao trabalho de fazer uma review de um filme a ultima vez, não que me tenha deparado com uma totalidade de filmes desinteressantes, até porque apareceram alguns exemplos que mereciam a devida explicação, o porquê de me terem desapontado tanto, ou em casos mais felizes a devida apreciação. Posso-me justificar com o tempo que leva vê-los, acrescentado ao de escrever apreciações alongadas, mas hoje é o dia em que não passo sem arranjar uns minutos para descarregar o que aqui me vai sobre "Taking Woodstock".
Acontece que se supõe que um titulo como este se estampa em algo dedicado a música e concertos em 69, o que não está errado de todo, mas o valor de Taking Woodstock começa quando se conta a história de uma família degradada a tomar conta de um negócio perto da falência. Demitri Martin, comediante, autor de algumas das peças de stand up mais engraçadas que conheço, faz o papel de Elliot Tiber, o rapaz que gosta demais dos seus pais para os abandonar, e que vê o famoso evento musical de 69 como a salvação para o motel que tem tentado manter de pé.
Fiel ou não ao que possa ter acontecido nos bastidores de Woodstock, este humilde enredo é brindado com as mais diversas, caricatas, e quase aleatórias personagens que o seguram a um passo lento mas seguro, até que quase sem aviso se vêem a lidar com o caos do evento que mudou gerações. A partir daí Taking Woodstok não muda de ritmo, não altera a fórmula, não cai no erro de trazer os clichés coloridos que caracterizam a época, a não ser quando fazem parte da experiência de Elliot, ele sim, centro do filme em questão.
Creio que o que me apanhou de surpresa foi a subtileza com que a coisa se desenrolou. Num instante era inevitável rir-me, no outro estava realmente interessado no quão o acontecimento estava a mudar a vida (ou não) dos personagens, isto intercalado com vislumbres da movimentação em massa, imagens tão conhecidas de pessoas que, à parte do enredo geral, espelhavam o feeling do vulgarizado termo "hippie", tudo misturado da forma mais uniforme e menos elaborada possível, ainda assim sem me dar a chance de evitar um sorriso na cara durante o filme inteiro.
Creio que depende do quão bem se está familiarizado com a década de 60, do valor que se lhe dá e, admito, do estado de espírito do espectador enquanto a ver Taking Woodstock, recalco que se poupa em apresentações elaboradas e é um filme de passo lento, o que pede uma certa pré disposição. Ainda assim aconselho vivamente, visto que uma vez colocadas as ligeiras condições posso afirmar que vi o filme que me definiu o termo "Feel Good Movie".
Deixo, como de costume, o trailer, que neste caso merece também destaque por ter sido mais que suficiente para me cativar.

13/02/10

Mademoiselle Gainsbourg

Desde "La science des rêves" que ganhei uma enorme admiração, quer pelo Gael Garcia Bernal, quer pela Charlotte Gainsbourg, dois actores que no filme em questão cooperam numa química perfeita, e nas obras que vim a ver daí em diante mostram qualidades únicas. Relembro "Blindness" onde Garcia se destaca, e casos como o mais recente "Antichrist" onde se não fosse pela Charlotte e o também destacável Willem Dafoe acredito que a coisa não funcionasse da mesma forma. São actores que podem não ser tão versáteis, mas o caso de Charlotte Gainsbourg, além do trabalho como actriz e até modelo revela-se autora de peças musicais interessantíssimas, e é nisto que pretendo focar-me.
Como exemplo podia ter o IRM, single sobre ressonâncias magnéticas (com sons das mesmas) que dá nome ao último álbum, mas parece-me apropriado incluir "Vanities" como ilustração, uma vez que estamos a falar de alguém que prima pela capacidade de brilhar por ser tão peculiar.


A discografia distribui-se por três álbuns, o primeiro em 86, pop francês escrito pelo pai com o titulo de "Charlotte for Ever", o segundo mais recente e interessante, de 2006, "5:55", e então o "IRM" de 2009, que na minha opinião é o que espelha com mais fidelidade o cariz da autora.
Não são títulos musicais soberbos, e posso mesmo dizer que só casos particulares se podem distinguir como diferentes e arriscados, mas a verdade é que, no último álbum, ouvindo-o de uma ponta à outra é impossível não notar uma certa alegria, ao mesmo tempo que se torna de certa forma inquietante.
A minha apreciação torna-se descentrada, não se foca na música apenas, por conhecer Charlotte Gainsbourg em todas as outras facetas, mas creio que é aí que lhe encontro valor.

21/12/09

Apresento-vos... "Pogo"...

O sr. Pogo é um artista reconhecido pelos remixes que faz de sons recolhidos de alguns filmes. Existem algumas tentativas, dentro de vários géneros, mas nenhuma se aproxima da qualidade deste senhor. Reparem-se em dois exemplos:

"Alohomora" (Harry Potter):



E "Alice" (Alice In Wonderland):



Cativa-me bastante o tom suave e relaxante. Podem-se encontrar mais trabalhos de Pogo no seu canal do Youtube, Myspace e Last.fm. Vale a pena!