02/06/08

Pertencer à Conspiração

A história é velha: Faz-se filme, filme tem sucesso, fazem-se sequelas, espreme-se o meio até à última gota, e por fim adapta-se a outros meios. Bourne pode vir a marcar a diferença no que toca a este processo.
Começando com o que foram três bons filmes, a história de Jason Bourne é profunda e dificilmente se pode falhar uma vez que se pegue nesta, e quando empacotada com as sequências de acção, tem-se o prato feito para uma gama abrangente de audiências, bem como a receita que tanto resulta no cinema, como nos videojogos. Poderá ser este o caso que vem quebrar a regra? Eu acredito que "The Bourne Conspiracy" venha a ser um raríssimo caso onde a mudança de meio não se revela um fracasso total.
Pelo que se conhece até agora, poderemos pertencer à conspiração em três modos generalizados de controlar Bourne: Vista em terceira pessoa, onde por cima do ombro apontamos o arsenal ás vagas de inimigos que surgem enquanto viajamos pelo cenário; Modo de combate, em que, com uma mudança suave do plano de câmara se foca um inimigo, e somos envolvidos numa batalha onde o timing e interacção com o ambiente são cruciais; E por fim, perseguições, em que parece mostrar cuidados ao nível de um jogo exclusivamente de condução e corrida, e Bourne leva um veículo pelas ruas em sequências equiparáveis às dos filmes.
Posto isto, e tendo provas de que poderá ter levado especial atenção a produção deste jogo, as únicas falhas poderão ser a falta de Matt Damon como figura principal, entre outros detalhes técnicos que, tal como o resto, nunca se poderá ter a certeza até se experimentar com as próprias mãos.
Não se faça da minha palavra verdade absoluta. O sempre certeiro Gametrailers.com já lançou uma preview, e é de fazer pensar se não estamos perante um marco histórico na indústria.



Para quem cresceu agua na boca, hoje em dia mais que nunca, vale a pena ver a versão HD

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