18/06/08

Viva La Vida - Palavra final

Coldplay sempre me passou ao lado até ao X&Y, não porque até aí a sua qualidade fosse baixa, mas a mim nunca tal banda me tinha despertado interesse em especial. Daí para a frente, a coisa mudou, se calhar porque daí para a frente a minha orientação perante a música tenha mudado também.
Já tinha trazido "Viva La Vida", a música, a este blog e fazia uma ideia que podia não ser um caso isolado, quero eu dizer, podia não ser a única música do álbum a surpreender. Fantástico como, mesmo com altas expectativas, "Viva La Vida Or Death And All His Friends" me apanhou desprevenido. É bom, é viciante, e acreditem que se vai ouvir qualquer um dos singles, já lançados ou por lançar com frequência no futuro.
A abertura deste álbum marca um estatuto tal com as quatro primeiras faixas, que seria difícil imaginar as restantes a manter uma experiência uniforme, mesmo assim, ainda que notando um esforço para que não se perdessem as origens do nome Coldplay, é até ao último segundo que se consegue ouvir com prazer e a pensar em repetir "Viva La Vida Or Death And All His Friends". Som inovador, estilo marcante e prevalecente, a banda consegue fazer mais um marco no género, um álbum de referência da música moderna.
Esta última semana tem sido algo de extravagante no que toca a lançamentos musicais e descobertas, mas sem dúvida que nenhuma delas rodou tantas vezes como "Cemiteries of London" ou "42", para não falar das já conhecidas "Viva la Vida" e "Violet Hill". Talvez "Ára Bátur" do novo álbum de Sigur Rós esteja perto no que toca a play-count, mas esse é outro do qual ainda nem consegui assentar ideias, tal foi a surpresa.

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