Pronto, agora que já chamei a atenção com um título dramático, aviso que não é nada que já não tivesse ouvido falar, pelo menos.
Já não me lembro se falei pela caverna dos objectivos do projecto a que o primeiro ano de Design se entregou, na universidade de Aveiro (O mesmo do qual surgiu o vídeo "Aveiro Pelos Transeuntes"), e posta a dúvida fica o resumo: Temos (e esta palavra tem mesmo que ser usada) que trabalhar a volta da identidade da cidade, criar roteiros turísticos consoante o tema que nos foi destacado, e por fim tratar de mercadoria relacionada a vender e grafismo da transposição da imagem de Aveiro. O projecto é interessantíssimo e posso dizer que é a coisa a que mais me entreguei desde sempre. Está dividido por fazes, o grupo com quem trabalho tem sido produtivo, e até me chego a satisfazer moderadamente com os resultados das avaliações intermédias que temos tido.
É do conhecimento da turma que o produto final do trabalho está sujeito a apresentação à câmara de Aveiro. Com isto em mente, existe um boost de motivação quando se põe a hipótese de se ver noites sem dormir e prioridades re-definidas, reflectidas num projecto executado além do hipotético, para não falar do espírito de competição saudável que se cria nos envolvidos, criando picos de criatividade, passos a dar mais a frente que o anterior, exceder o excesso.
Poético? Topem só a tragédia a dar entrada em cena:
Já não me lembro se falei pela caverna dos objectivos do projecto a que o primeiro ano de Design se entregou, na universidade de Aveiro (O mesmo do qual surgiu o vídeo "Aveiro Pelos Transeuntes"), e posta a dúvida fica o resumo: Temos (e esta palavra tem mesmo que ser usada) que trabalhar a volta da identidade da cidade, criar roteiros turísticos consoante o tema que nos foi destacado, e por fim tratar de mercadoria relacionada a vender e grafismo da transposição da imagem de Aveiro. O projecto é interessantíssimo e posso dizer que é a coisa a que mais me entreguei desde sempre. Está dividido por fazes, o grupo com quem trabalho tem sido produtivo, e até me chego a satisfazer moderadamente com os resultados das avaliações intermédias que temos tido.
É do conhecimento da turma que o produto final do trabalho está sujeito a apresentação à câmara de Aveiro. Com isto em mente, existe um boost de motivação quando se põe a hipótese de se ver noites sem dormir e prioridades re-definidas, reflectidas num projecto executado além do hipotético, para não falar do espírito de competição saudável que se cria nos envolvidos, criando picos de criatividade, passos a dar mais a frente que o anterior, exceder o excesso.
Poético? Topem só a tragédia a dar entrada em cena:
"(...)O concurso «WinDesign» (...), visa promover Aveiro criando uma nova forma de divulgar o concelho, dando espaço ao design. O concurso tem inscrições abertas até 29 de Maio e destina-se, entre outros, a alunos e docentes de design da Universidade de Aveiro.
Os interessados em concorrer poderão efectuar a sua inscrição até 29 de Maio, no Gabinete de Design da Câmara Municipal de Aveiro, Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, Cais da Fonte Nova, 3811-904 Aveiro As normas de participação estão disponíveis no sítio da Internet da Autarquia em www.cm-aveiro.pt.
O vencedor será anunciado no dia 17 de Junho que receberá um prémio no valor de 2.500 euros. O concurso destina-se a alunos e docentes do DeCA da Universidade de Aveiro, designers aveirenses ou com actividade em Aveiro, criativos aveirenses e público em geral."
Fonte
Faz parte do desenvolvimento de um académico entender que, tudo o que faz no processo de aprendizagem, pertence à universidade onde estuda e tem que se sujeitar a isso.
Haja limites. Sem querer entrar no campo do alarmismo (ok, tirando o título), partilhem lá comigo e segurem-me se estiver a interpretar mal alguma coisa:
O concurso apresenta uma proposta fiel à que nos foi entregue na disciplina de projecto, e somos informados de que poderemos vir a ver o nosso trabalho a ser proposto. Até aí sou um estudante feliz, visto que se destina a docentes e alunos do DeCA e me parece que está um departamento a trabalhar em união com um fim comum. Agora, pergunto-me se, nas entrelinhas, lhes escapou mencionar que havia um concurso, e consequentemente fazer-nos entender que podíamos participar nele de forma independente, concorrendo a um prémio satisfatório além dos valores atribuídos em método de avaliação académica.
Visto que o comunicado referente ao concurso até foi emitido no próprio site da universidade de Aveiro, tudo se mantém compreensível, por enquanto, mas quero olhar de perto este assunto, e ver que o meu sistema de mapeamento digital da cidade, a paginação do guia que o meu colega fez, o logotipo que a minha colega desenhou, etc. merecedores de avaliações que até agora ainda estão para atingir o topo da escala, acabam espalhados por Aveiro sob o nome de "o" vencedor do concurso, feliz detentor de 2.500 euros.
Eu não quero sobre-simplificar a coisa, mas a posição em que eu e muitos outros se encontram agora, traduz-se em: "Passar à disciplina requer ajudar algum indivíduo a ganhar um concurso", ou não é?
Haja limites. Sem querer entrar no campo do alarmismo (ok, tirando o título), partilhem lá comigo e segurem-me se estiver a interpretar mal alguma coisa:
O concurso apresenta uma proposta fiel à que nos foi entregue na disciplina de projecto, e somos informados de que poderemos vir a ver o nosso trabalho a ser proposto. Até aí sou um estudante feliz, visto que se destina a docentes e alunos do DeCA e me parece que está um departamento a trabalhar em união com um fim comum. Agora, pergunto-me se, nas entrelinhas, lhes escapou mencionar que havia um concurso, e consequentemente fazer-nos entender que podíamos participar nele de forma independente, concorrendo a um prémio satisfatório além dos valores atribuídos em método de avaliação académica.
Visto que o comunicado referente ao concurso até foi emitido no próprio site da universidade de Aveiro, tudo se mantém compreensível, por enquanto, mas quero olhar de perto este assunto, e ver que o meu sistema de mapeamento digital da cidade, a paginação do guia que o meu colega fez, o logotipo que a minha colega desenhou, etc. merecedores de avaliações que até agora ainda estão para atingir o topo da escala, acabam espalhados por Aveiro sob o nome de "o" vencedor do concurso, feliz detentor de 2.500 euros.
Eu não quero sobre-simplificar a coisa, mas a posição em que eu e muitos outros se encontram agora, traduz-se em: "Passar à disciplina requer ajudar algum indivíduo a ganhar um concurso", ou não é?
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