28/08/09

Ellipse

Lançado segunda feira passada, Ellipse é o terceiro titulo de Imogen Heap, quando considerado o trabalho da senhora a solo. Grande parte constituinte do encanto que a música de Imogen tem passa pela linha de "desconhecido" que a artista tem mantido, não propositadamente, mas a conferir um tom que, a mim, tanto acresce. Mesmo após a badalada participação na banda sonora de O.C. (que ainda hoje se mantém "o" ponto alto na carreira da mesma) não se rende a sonoridades comuns, até mesmo nos singles antecessores a Ellipse em que se nota algo mais desprovido de originalidade, não deixa de ter a assinatura inconfundível, quer pela voz, quer pelo resto que, por mais voltas que se dê, enquanto vier das mãos de Imogen não poderá ser comparado a mais nenhuma banda ou artista existente.
Ellipse trata-se de um frente-a-frente entre experimentalismo e o termo "pop", e não é difícil de perceber. Quer se pegue nos singles First Train Home ou Canvas acolhe-se de imediato algo perfeitamente capaz de ser reproduzido na radio nacional, mas ouvindo o que deixo como exemplo reconhece-se a mesma artista num estado alterado, rendido a um imaginário de emoções, muito mais exposto que o resto:



Existe, no fim de tudo, a capa, elemento que ainda me faz alguma confusão, mas já tive direito a comentar esse aspecto, não me vou repetir.
Ellipse combina sons novos e íntegros para os fãs com faixas cativantes para possíveis novos ouvintes, Imogen Heap sempre foi uma artista da nova geração, usando o Twitter, Youtube, Facebook, Myspace, etc. a seu favor, e é bom ver alguém que o faz com credibilidade e resultados.

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